Caros alunos a pró-reitora de graduação da USP, ressaltou que, em todos os cursos, sem exceção, há ingressantes oriundos da escola pública. O cálculo das porcentagens foi feito de acordo com o número de vagas oferecidas. Na área de Humanas, os cursos de Letras (42,8%), Pedagogia (40%), Jornalismo (39%), Ciências Sociais (34,5%) e Direito (21,7%) tiveram a maior porcentagem de ingressantes da escola pública. No campo das Biológicas, os destaques foram os cursos de Farmácia-Bioquímica (45,3%), Enfermagem (33,7%), Medicina Veterinária (27,5%), Ciências Médicas – campus de Ribeirão Preto (22%) e Medicina (17,7%). Em Exatas, Matemática (51%), Licenciatura em Física (50%) e Bacharelado em Sistemas da Informação (42,5%). A respeito da renda familiar mensal dos alunos que ingressaram na universidade em 2012 está entre três e vinte salários mínimos, 50% têm famílias com mais de sete salários mínimos de renda e apenas 12% com mais de 20 salários. Só para fazer um comparativo o senso do ensino superior do MEC de 2011 aponta que a renda familiar dos estudantes universitários do Brasil varia entre 4,2 e 47 salários mínimos aproximadamente, e que neste mesmo senso verificamos que a maioria dos alunos estuda em universidades particulares. Para não tornar o texto um tanto exaustivo não incluo aqui o perfil socioeconômico de outras universidades públicas, mas posso afirmar que não fogem do perfil geral apontado. Caso queiram podem visitar o link http://www5.usp.br/9398/mais-alunos-da-rede-publica-de-ensino-ingressaram-na-usp-em-2012/ lá encontramos mais alguns dados importantes sobre o perfil dos alunos da USP. Sugiro também que visitem os sites das universidades públicas brasileiras e constatem o perfil dos alunos ingressantes, posso afirmar que apesar de não poder oferecer vagas suficientes para todos, não são compostas apenas por um único perfil socioeconômico.
sábado, 17 de agosto de 2013
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Incentivar a prática da ciência como ferramenta para intensificar a consciência.
Aulas de matemática e ciências que valorizam a reprodução de fórmulas, métodos e apresentação de fatos, ou seja que apenas reproduzem teorias, sem promover ligação alguma com a realidade do aluno, pode sim ser útil para instruir, mas não para educar. Considero aqui instrução como o conjunto de técnicas e métodos que o aluno conhece e reproduz muito bem e educação como o ato de despertar valores. Para atingir a instrução do aluno não faltam ferramentas infalíveis, como por exemplo listas de exercícios que estimulam a repetição, aulas expositivas baseadas apenas em transmissão cultural, por vezes podemos até inovar ensinando nossos alunos umas musiquinhas, ou até piadas com duplo sentido o que torna a instrução menos sofrível. É importante citar que aqui não se defende o abandono dos conteúdos, ou mesmo das fórmulas, ou dos fatos, mas sim que nossa miscelânea escolar de exatas não encontre fim apenas em si mesma. Afirmo ainda que não é apenas da escola a função de despertar valores, mas saliento que alguns valores só a escola será capaz de desenvolver. É importante que as salas de aulas sejam apenas um ponto inicial, ou um ponto de encontro, e que saindo dela nossos alunos possam encontrar os seus fatos, as suas fórmulas e seus métodos nas feiras, nos parques, em sua alimentação, e portanto em sua vida. Assim o retorno para o caderno e o contato com as teorias, fórmulas e o método será muito mais amigável, pois agora será útil. As aulas nos moldes tradicionais podem até incentivar a instrução em ciência, mas acredito que não intensificam a consciência.
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