domingo, 25 de agosto de 2013

Uma ciência exata que contribui para a formação do cidadão.

 

 


            Acreditamos no ensino de ciências, contribuindo efetivamente para  formação de um cidadão com valores éticos, solidários e sobre tudo, na necessidade de um professor que tenha suas práticas docentes  voltadas á  construção  de uma consciência critica  e reflexiva sobre as  ações  inseridas na sociedade e meio ambiente, em substituição ao ensino que visa formar mini cientistas, que apenas contribuirão para o fortalecimento dos atuais interesses econômicos e tecnológico das industrias. Desta forma apoiamos as ideias do artigo " As concepções de ensino de Física e a construção da cidadania" trabalho de autoria do  prof. Gabriel Dias de Carvalho Júnior, publicado  no caderno Brasileiro de Ensino de Física V.19, N° 1: p53-66, abr. 2002. No qual o mesmo considera a aula de Física  um espaço  de construção de valores éticos a respeito da utilização de recursos naturais e das tecnologias decorrentes. Acredito que se as ideias do caro colega forem  aplicadas também no ensino de Química e Matemática nossas aulas serão mais atraentes,   recomendo aos colegas professores, aos pais e principalmente aos nossos alunos que leiam o artigo citado, basta clicar no link abaixo:
http://www.saberexatas.moodlelivre.com/mod/resource/view.php?id=85

sábado, 17 de agosto de 2013

Comparação entre o perfil socioeconômico dos universitários brasileiros com os ingressantes na USP.

Caros alunos a  pró-reitora de graduação da USP,  ressaltou que, em todos os cursos, sem exceção, há ingressantes oriundos da escola pública. O cálculo das porcentagens foi feito de acordo com o número de vagas oferecidas. Na área de Humanas, os cursos de Letras (42,8%), Pedagogia (40%), Jornalismo (39%), Ciências Sociais (34,5%) e Direito (21,7%) tiveram a maior porcentagem de ingressantes da escola pública. No campo das Biológicas, os destaques foram os cursos de Farmácia-Bioquímica (45,3%), Enfermagem (33,7%), Medicina Veterinária (27,5%), Ciências Médicas – campus de Ribeirão Preto (22%) e Medicina (17,7%).  Em Exatas, Matemática (51%), Licenciatura em Física (50%) e Bacharelado em Sistemas da Informação (42,5%). A respeito da  renda familiar mensal  dos alunos  que ingressaram na universidade em 2012   está entre três e vinte salários mínimos, 50% têm famílias com mais de sete salários mínimos de renda e  apenas 12%  com mais de 20 salários. Só  para fazer um comparativo  o senso do ensino superior do MEC de 2011 aponta que a renda familiar dos estudantes universitários do Brasil varia entre 4,2 e 47 salários mínimos aproximadamente, e que neste mesmo senso verificamos que a maioria dos alunos estuda em universidades particulares. Para não tornar o texto um tanto exaustivo não incluo aqui o perfil socioeconômico de outras universidades públicas, mas  posso afirmar que não fogem do perfil geral apontado. Caso queiram podem visitar o link http://www5.usp.br/9398/mais-alunos-da-rede-publica-de-ensino-ingressaram-na-usp-em-2012/ lá encontramos mais alguns dados importantes sobre o perfil dos alunos da USP. Sugiro também que visitem os sites das universidades públicas brasileiras e constatem o perfil dos alunos ingressantes, posso afirmar que apesar de não poder oferecer   vagas suficientes para todos, não são  compostas apenas por um único perfil socioeconômico.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Incentivar a prática da ciência como ferramenta para intensificar a consciência.

Aulas de matemática e  ciências  que valorizam a   reprodução de  fórmulas, métodos e apresentação de fatos, ou seja que apenas reproduzem  teorias,  sem promover ligação alguma com a realidade do aluno, pode sim ser útil para  instruir, mas não para educar. Considero  aqui instrução como o conjunto de técnicas e métodos que o  aluno conhece e reproduz muito bem e educação como o ato de despertar valores. Para atingir a instrução do aluno  não faltam ferramentas infalíveis,  como por exemplo listas de exercícios que estimulam a repetição, aulas expositivas baseadas apenas em transmissão cultural, por vezes podemos até inovar ensinando nossos alunos umas musiquinhas, ou até piadas com duplo sentido o que torna a instrução menos sofrível. É importante citar que aqui não se defende o abandono dos conteúdos, ou mesmo das fórmulas,  ou dos fatos, mas sim  que nossa miscelânea escolar de exatas não encontre fim apenas em si mesma. Afirmo ainda que não é apenas da escola a função de despertar valores, mas saliento que alguns valores só a escola será capaz de desenvolver. É importante que as salas de aulas sejam apenas um ponto inicial, ou um ponto de encontro,  e que saindo dela nossos alunos possam encontrar    os seus fatos, as suas fórmulas e  seus métodos nas feiras, nos  parques, em sua alimentação, e portanto  em sua vida. Assim o retorno para o caderno e o contato  com as teorias,  fórmulas e o método será muito mais amigável, pois agora será útil. As aulas nos moldes tradicionais  podem até incentivar a instrução em  ciência, mas acredito que não intensificam a consciência.