quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Incentivar a prática da ciência como ferramenta para intensificar a consciência.

Aulas de matemática e  ciências  que valorizam a   reprodução de  fórmulas, métodos e apresentação de fatos, ou seja que apenas reproduzem  teorias,  sem promover ligação alguma com a realidade do aluno, pode sim ser útil para  instruir, mas não para educar. Considero  aqui instrução como o conjunto de técnicas e métodos que o  aluno conhece e reproduz muito bem e educação como o ato de despertar valores. Para atingir a instrução do aluno  não faltam ferramentas infalíveis,  como por exemplo listas de exercícios que estimulam a repetição, aulas expositivas baseadas apenas em transmissão cultural, por vezes podemos até inovar ensinando nossos alunos umas musiquinhas, ou até piadas com duplo sentido o que torna a instrução menos sofrível. É importante citar que aqui não se defende o abandono dos conteúdos, ou mesmo das fórmulas,  ou dos fatos, mas sim  que nossa miscelânea escolar de exatas não encontre fim apenas em si mesma. Afirmo ainda que não é apenas da escola a função de despertar valores, mas saliento que alguns valores só a escola será capaz de desenvolver. É importante que as salas de aulas sejam apenas um ponto inicial, ou um ponto de encontro,  e que saindo dela nossos alunos possam encontrar    os seus fatos, as suas fórmulas e  seus métodos nas feiras, nos  parques, em sua alimentação, e portanto  em sua vida. Assim o retorno para o caderno e o contato  com as teorias,  fórmulas e o método será muito mais amigável, pois agora será útil. As aulas nos moldes tradicionais  podem até incentivar a instrução em  ciência, mas acredito que não intensificam a consciência.  

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